O deputado federal Pastor Eurico (PSB-PE) se defendeu, mais uma vez, em netrevista ao programa Se Liga Bocão, na noite de ontem segunda-feira (2), sobre as ofensas direcionadas à apresentadora global, Xuxa Meneghel. O socialista foi destituído da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) após a sessão realizada na Câmara, onde o parlamentar teria expulsado a “Rainda dos Baixinhos” da sessão relacionada à Lei da Palmada.
“Como posso explusar alguém da sua própria casa? A Câmara é a casa do povo. Inclusive o parlamento mais aberto do planeta é o brasileiro”, justificou. O parlamentar contou que seus questionamentos foram a partir de brechas que o projeto de lei 7.672/2010 possui. “Há dois anos discutimos isso. Não podemos fazer com que o Estado tenha responsabilidade que é dos pais. O Estado precisa cuidar de assuntos que envolva toda a sociedade e não questões de famílias”.
“Estávamos discutindo os termos do projeto quando ela [Xuxa] chegoiu aocmpanhada da ministra Ideli Salvatti, sentou na cadeira do presidente – o que o regimento não permite. Elas estavam lá como uma forma de intimidar. Não falamos nada porque ela não tinha direito à voz”, contou.
Segundo o parlamentar não houve hostilidade, mas voltou a afirmar que não pode aceitar a aprovação de uma lei que se refere à apresentadora. “O que querem é que essa lei seja nominada como Lei da Xuxa. Ela é uma aberração. Eu não posso permitir que uma senhora que fez filme pornô com uma criança de 12 anos seja representante disso”, completou.
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