Paolo Biadene, de 47 anos, durante período de trabalho como médico no mar (Foto: Arquivo Pessoal) |
A unidade de saúde de São Miguel do Gostoso, cidade do litoral do Rio Grande do Norte, funciona atualmente em uma casa alugada. Só há uma sala para receber os pacientes, de forma meio improvisada, como reconhece a chefe de gabinete da prefeitura municipal, Janielle Linhares. “Carecemos de recursos próprios. O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) é nossa fonte para tudo e nos últimos anos tivemos diversos repasses zerados”, justifica.
A cidade, onde deve trabalhar o italiano Paolo Biadene, selecionado pelo programa Mais Médicos, dispõe de quatro equipes do Programa de Saúde da Família (PSF), formadas por um médico, um enfermeiro e um técnico de enfermagem. Uma das equipes está atualmente desfalcada de um médico, o que prejudica o atendimento em alguns momentos. O regime de trabalho é das 8 às 18h. Para cobrir a noite e a madrugada, o município paga R$ 1.250 por plantão, mas tem encontrado dificuldades para atrair profissionais. “Há dias em que ficamos sem médicos, geralmente nos fins de semana", reforça Linhares.
O município aguarda a entrega de uma nova unidade mista, estruturada com R$ 100 mil em doações de uma empresa de energia eólica que se instalou na região. A perspectiva é ter a unidade funcionando ainda neste mês. O local terá 15 salas, porém a prefeitura ainda tenta conseguir equipamentos para melhorar o atendimento. Para isso, o município tem buscado doações com hospitais de São Paulo, Brasília e Natal.
G1 RN
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