Por Ciro Marques
As especulações dão conta de que o deputado estadual, Leonardo Nogueira, e a mulher dele, Fafá Rosado, ex-prefeita de Mossoró, estão próximos de deixar o DEM. E a cada novo pronunciamento do parlamentar, essa ideia fica cada vez mais concreta. Na manhã de hoje (15), por exemplo, Leonardo Nogueira criticou duramente a segurança pública, que é de responsabilidade sobretudo do Governo do Estado, ou seja, da governadora Rosalba Ciarlini, colega democrata dele.
“É uma verdadeira chuva de bala e de dor no agora sangrento país de Mossoró, com as nossas polícias Militar e Civil qualificadas, mas desaparelhadas, sem contingentes necessários à ação de enfrentamento da capital a todo o interior. Só com alegorias paliativas, se medidas urgentes não forem tomadas concretamente, o problema vai se ampliar, não tenham dúvidas”, afirmou Leonardo Nogueira, ao comentar a situação da segurança pública em todo o Estado.
O deputado Leonardo Nogueira fez a crítica ao analisar os dados do Mapa da Violência 2013 – Homicídios no Brasil, divulgados no início deste mês. E, com base no levantamento, ressaltou que em Mossoró, cidade que a mulher dele foi prefeita e que agora é gerida por Cláudia Regina, outro nome do DEM, agora a insegurança domina, com o município ostentando “desonrosamente a primeira colocação como a cidade mais perigosa do Rio Grande do Norte, estando na 53ª posição no ranking da criminalidade brasileira, sendo um dos maiores de todo o Nordeste”.
Mossoró, segundo o deputado do DEM, aparece com 194 homicídios para uma população oficial de 269 mil 344 habitantes, representando uma taxa de 72,7%, de acordo com dados de 2011. No levantamento, São Gonçalo do Amarante, com 89 mil e 45 habitantes, registra 55 homicídios e uma taxa de 61,8%. Natal, ocupa a 187ª posição no ranking nacional com 397 homicídios em 2011, com uma taxa de 49%, sendo a quinta cidade no Estado.
Claro que, além do Governo do Estado, que é responsável pela PM e pela Polícia Civil, Leonardo Nogueira também ressaltou que falta ações do Governo Federal. A soma da banalização da insegurança por parte dessas duas instâncias de administração, está deixando o cidadão de bem em permanente prisão domiciliar ou no próprio trabalho a mercê de Deus e da própria sorte.
Fonte: www.portalnoar.com
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