Paolo Romeo disse que notícia divulgada por jornal 'não tem fundamento'
Citado pelo jornal italiano Il Fatto Quotidiano nesta sexta-feira porque teria revelado um complô para assassinar o papa Bento XVI, o cardeal de Palermo, Paolo Romeo, negou categoricamente "as informações que aparecem na edição" do periódico. "Tudo o que é atribuído a mim não tem qualquer fundamento e parece tão fora da realidade que não deve ser levado em nenhuma consideração", afirmou Romeo em uma nota divulgada à imprensa.
O periódico italiano publicou nesta sexta-feira uma reportagem na qual afirma que foi entregue ao Vaticano um documento contendo informações sobre uma conspiração para assassinar o papa em 12 meses. Escrito em alemão, o relato coloca o cardeal Romeo no centro da denúncia – teria sido ele a falar sobre o complô durante uma viagem à China, em novembro do ano passado. Romeo admitiu ter ido ao país asiático no período, mas disse que foi "uma viagem particular" e "de curta duração, limitada só à cidade de Pequim, e prevista, como de praxe, pelos escritórios competentes da Santa Sé".
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Segundo o documento publicado pelo Il Fatto Quotidiano, durante algumas conversas na China o cardeal de Palermo teria falado, "seguro de si mesmo, como se soubesse com precisão, que ao Santo Padre restam apenas 12 meses de vida". Romeo teria ainda assegurado que Bento XVI estava também preparando sua sucessão e que tinha indicado o nome do cardeal e arcebispo de Milão, Angelo Scola, com quem tinha afinidade de pensamento.
De acordo com o jornal La Stampa, a história chegou a provocar risos no Vaticano. Mais cedo, o porta-voz do escritório de imprensa da Santa Sé, o jesuíta Federico Lombardi, já tinha descartado levar as informações a sério. Assim como a nota divulgada pelo cardeal Romeo, Lombardi considerou a teoria do complô "tão fora da realidade e tão pouco séria" que não podia ser levada em consideração. "Parece incrível e não quero nem comentar", acrescentou.
Fonte: Veja
O periódico italiano publicou nesta sexta-feira uma reportagem na qual afirma que foi entregue ao Vaticano um documento contendo informações sobre uma conspiração para assassinar o papa em 12 meses. Escrito em alemão, o relato coloca o cardeal Romeo no centro da denúncia – teria sido ele a falar sobre o complô durante uma viagem à China, em novembro do ano passado. Romeo admitiu ter ido ao país asiático no período, mas disse que foi "uma viagem particular" e "de curta duração, limitada só à cidade de Pequim, e prevista, como de praxe, pelos escritórios competentes da Santa Sé".
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Segundo o documento publicado pelo Il Fatto Quotidiano, durante algumas conversas na China o cardeal de Palermo teria falado, "seguro de si mesmo, como se soubesse com precisão, que ao Santo Padre restam apenas 12 meses de vida". Romeo teria ainda assegurado que Bento XVI estava também preparando sua sucessão e que tinha indicado o nome do cardeal e arcebispo de Milão, Angelo Scola, com quem tinha afinidade de pensamento.
De acordo com o jornal La Stampa, a história chegou a provocar risos no Vaticano. Mais cedo, o porta-voz do escritório de imprensa da Santa Sé, o jesuíta Federico Lombardi, já tinha descartado levar as informações a sério. Assim como a nota divulgada pelo cardeal Romeo, Lombardi considerou a teoria do complô "tão fora da realidade e tão pouco séria" que não podia ser levada em consideração. "Parece incrível e não quero nem comentar", acrescentou.
Fonte: Veja
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