O papa Francisco ordenou que o bispo alemão Franz-Peter Tebartz-van Elst, conhecido como "bispo do luxo" por gastar cerca de 31 milhões de euros (cerca de R$ 92,6 milhões) em uma residência, deixe a diocese em que trabalha por um período indeterminado, informou o Vaticano nesta quarta-feira (23).
A decisão, que representa quase uma demissão, foi tomada contra o bispo de Limburgo dois dias após um encontro dele com o papa para discutir o escândalo na Igreja da Alemanha, num momento em que o pontífice busca ressaltar a importância da humildade e de servir aos pobres.
Tebartz-van Elst, 53, realizou a construção de uma onerosa sede episcopal, com museu, sala de conferências, capela e apartamentos privados.
A decisão, que representa quase uma demissão, foi tomada contra o bispo de Limburgo dois dias após um encontro dele com o papa para discutir o escândalo na Igreja da Alemanha, num momento em que o pontífice busca ressaltar a importância da humildade e de servir aos pobres.
Tebartz-van Elst, 53, realizou a construção de uma onerosa sede episcopal, com museu, sala de conferências, capela e apartamentos privados.
O projeto, decidido por seu antecessor, custava inicialmente 5,5 milhões de euros, mas os gastos da obra aumentaram notavelmente, alcançando 31 milhões de euros.
Segundo os meios de comunicação alemães, o religioso gastou uma fortuna em uma banheira pessoal, sem falar de uma sala de jantar de 63 metros quadrados de quase 3 milhões de euros (cerca de R$ 8,9 milhões).
O caso do "servidor mais caro de Deus", como foi apelidado, gera muito interesse na Alemanha, país onde as igrejas se beneficiam de um imposto, razão pela qual gozam de fundos consideráveis.
A Igreja Católica alemã, entre as mais ricas do mundo, costuma financiar muitas associações, escolas, missões e projetos de desenvolvimento.
O papa Francisco já havia aceitado a renúncia de um bispo esloveno considerado também um esbanjador e se comprometeu a reformar as controversas finanças internas da Santa Sé. (Com Reuters e AFP).
Segundo os meios de comunicação alemães, o religioso gastou uma fortuna em uma banheira pessoal, sem falar de uma sala de jantar de 63 metros quadrados de quase 3 milhões de euros (cerca de R$ 8,9 milhões).
O caso do "servidor mais caro de Deus", como foi apelidado, gera muito interesse na Alemanha, país onde as igrejas se beneficiam de um imposto, razão pela qual gozam de fundos consideráveis.
A Igreja Católica alemã, entre as mais ricas do mundo, costuma financiar muitas associações, escolas, missões e projetos de desenvolvimento.
O papa Francisco já havia aceitado a renúncia de um bispo esloveno considerado também um esbanjador e se comprometeu a reformar as controversas finanças internas da Santa Sé. (Com Reuters e AFP).
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