A expectativa de vida no Brasil aumentou de 62,5 anos, em 1980, para 73,7 anos, em 2010, o que equivale a um acréscimo de 4 meses e 15 dias de vida por ano, em média, ao longo das últimas três décadas. Os dados fazem parte das Tábuas de Mortalidade IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apresentadas nesta sexta-feira (10).
EXPECTATIVA DE VIDA AVANÇA, APESAR DE DESIGUALDADE ENTRE REGIÕES
A análise inclui não apenas os resultados do Censo Demográfico de 2010, como também estatísticas provenientes do Registro Civil e do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde para o ano de 2010.
A diferença, em relação a dados divulgados no ano passado pelo próprio IBGE, é que a nova análise traz informações por regiões e Estados, e também envolve o grupo etário de 90 anos ou mais, que não fazia parte das divulgações anteriores.
A expectativa de vida das mulheres (77,3 anos) foi superior a dos homens em 7,1 anos. Em 1980, essa diferença era de 6 anos. Segundo o IBGE, o acréscimo é reflexo da maior exposição da população masculina a mortes por causas externas (homicídios, suicídios, acidentes de trânsito, afogamentos etc).
Uol
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