A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) divulgou ontem (28) o número de projetos inscritos para o leilão de energia que será realizado em 20 de dezembro, apontando o Rio Grande do Sul com o maior número de projetos e oferta de energia de fonte eólica - são 84 projetos, com oferta de 2.226 Megawatts (MW). Com o resultado, o estado desbanca o Rio Grande do Norte, que vinha se destacando como principal ímã de interessados em leilões que envolvem a contratação desse tipo de empreendimento, cuja matéria-prima são os ventos. Desta vez, o RN - que inscreveu 70 projetos com oferta de 1.795,2 MW - ficou em segundo lugar no ranking.
Pelo menos dois fatores podem explicar a mudança, diz o diretor-geral do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Cerne) e ex-secretário de Energia do RN, Jean-Paul Prates. "Estamos num processo em que outros estados estão se preparando, concorrendo melhor", diz. "A questão dos financiamentos também pode ter atrapalhado (o RN e outros estados do Nordeste)", analisa, se referindo à recente decisão do governo federal de centralizar no BNDES os financiamento dos projetos de energia, antes concedidos também pelo Banco do Nordeste. "Nosso custo para escoar a energia chega a ser 4 vezes maior que o do Sul, que tem linhas de transmissão mais próximas. Isso era compensado parcialmente pela questão dos financiamentos. Agora, além de ter o custo maior, houve a retirada do BNB. Isso pode ter pesado para os investidores", complementa.
Pelo menos dois fatores podem explicar a mudança, diz o diretor-geral do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Cerne) e ex-secretário de Energia do RN, Jean-Paul Prates. "Estamos num processo em que outros estados estão se preparando, concorrendo melhor", diz. "A questão dos financiamentos também pode ter atrapalhado (o RN e outros estados do Nordeste)", analisa, se referindo à recente decisão do governo federal de centralizar no BNDES os financiamento dos projetos de energia, antes concedidos também pelo Banco do Nordeste. "Nosso custo para escoar a energia chega a ser 4 vezes maior que o do Sul, que tem linhas de transmissão mais próximas. Isso era compensado parcialmente pela questão dos financiamentos. Agora, além de ter o custo maior, houve a retirada do BNB. Isso pode ter pesado para os investidores", complementa.
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