De acordo com a presidente do sindicato, Vilma Marinho, essa foi a única solução diante da resposta do governo quanto às reivindicações dos profissionais. “É lamentável, mas resolvemos dar início a greve diante da falta de negociação com o governo”, disse.
Segundo a presidente, o secretário de Defesa Social do estado, Aldair Rocha, alegou falta de recursos para atender as propostas da categoria. Para Vilma Marinho faltaram dados mais concretos, números, informações sobre orçamento. “O governo simplesmente disse que não dava para atender nossas reivindicações. Diante disso, a greve é inevitável”, disse a presidente.
Com a paralisação apenas os procedimentos de flagrantes serão realizados todos os outros ficam sem funcionar por tempo indeterminado.
Paralisação
Na última quarta e quinta-feira os Policiais Civis do RN paralisaram os serviços como medida de advertência. Durante 48 horas somente as delegacias de plantão da Zona Norte e Zona Sul, assim como as delegacias do interior realizaram apenas procedimentos de flagrante.
Diante da paralisação, o secretário de Defesa Social do estado, Aldair da Rocha declarou durante entrevista coletiva, concedida à imprensa na última quinta-feira (12) que cortaria o ponto dos policiais que tivessem aderido ao movimento. A declaração gerou descontentamento por parte da categoria que ameaçou entrar em greve naquele mesmo período.
Logo após o posicionamento dos policiais, o secretário informou que não cortaria o ponto e entraria em contato com a presidente do Sindicato, Vilma Marinho para negociações.
Reivindicações
Entre as principais reivindicações da categoria estão: a retirada total dos presos das delegacias (capital e interior), substituição das “quentinhas” pelo Vale-refeição, serviço de limpeza para as delegacias, regulamentação do livre acesso dos Policiais Civis aos locais sujeitos a fiscalização da polícia e nomeação dos aprovados no último concurso.
fonte: diário de natal
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