Desde o início do jogo, a Seleção Brasileira partiu para cima da seleção italiana de maneira arrasadora, com toques rápidos. Ainda no primeiro tempo, Dante, o baiano de Salvador, que entrou no lugar do contundido David Luiz, fez a alegria dos seus conterrâneos e parentes que estavam na Fonte Nova. O gol fez o Brasil sair com a vantagem para o intervalo.
No segundo tempo, Balotelli - de calcanhar, com um toque que desconcerta a marcação, ele pôs Giaccherini em condições de marcar - e o 22 de camisa azul marcou.
Neymar fez o segundo do Brasil e depois Fred, depois de um lançamento longo de Marcelo, daqueles que não se vê mais com frequência nos gramados, recebeu, dominou, girou em cima do zagueiro e chutou forte – não balançou, estufou a rede.
Na comemoração, agradeceu a Marcelo, com o gesto de reverência próprio dos jogadores - engraxou as chuteiras do camisa 6.
Como a Itália estava viva no jogo, e é uma seleção de respeito, o zagueiro Chielini repôs a desvantagem para um gol - 3 a 2 Brasil.
O jogo ficou em uma toma-lá-da-cá, com um leve predomínio dos italianos. Que faziam no campo o que lhes restava - tentar o gol de empate.
Mas a Seleção Brasileira não se rende nunca. Nem poderia. Com a Fonte Nova incendiada, o jovem talento Bernard, que entrara no lugar de Neymar, rolou para Marcelo chutar e fazer – Buffon soltou o chute e quem estava no lugar certo fazendo o que um artilheiro sabe fazer? Fred, o camisa 9 que sabe fazer como poucos fazer gol, e ele liquidou o jogo: Brasil 4 a 2.
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