Corpo de Petronyo Costa foi encontrado no dia 7, em Poço Branco.Suspeito preso confessou crime e diz que usou toalha para sufocar a vítima.
O arquiteto foi visto pela última vez com vida no dia 4 deste mês, após deixar um bar na cidade de João Câmara, a quase 80 quilômetros da capital. O corpo dele foi achado três dias depois, dentro de uma lagoa na cidade de Poço Branco, que fica a pouco mais de 60 quilômetros de Natal.
De acordo com a polícia, três homens foram presos sob força de mandados de prisão temporária acusadas de participação no crime. Um deles confessou que praticou sozinho o assassinato, alegando que estava sob efeito de cocaína e "fora de si”. Em depoimento à Polícia Civil, o suspeito afirmou que não conhecia a vítima, mas que eles teriam se encontrado em um bar, na cidade de João Câmara.
Na versão do suspeito, ele estava no bar bebendo juntamente com outro homem que foi preso, quando Petronyo teria pedido para se juntar a eles. Em seguida os três teriam seguido para um posto de gasolina e de lá foram juntos para um motel a convite de Petronyo. Nesse local, decidiram voltar para o referido posto, onde resolveram deixar o outro homem. A partir daí, o suspeito e Petronyo, teriam, segundo depoimento, seguido para outro motel, onde teria ocorrido o crime. "Ele disse que eles teria tido relação sexual e depois enforcou a vítima com a toalha, enquanto esta dormia", informou a polícia.
Depois do crime, o suspeito disse ter colocado a vítima no banco traseiro do carro, abastecido o veículo no posto e no caminho jogado o corpo no lago por meio de uma ponte, situada em Poço Branco. O carro, segundo ele, foi deixado no bairro de Mãe Luiza, em Natal, e as chaves com os documentos teriam sido jogadas na rua. As imagens das câmeras do posto de gasolina mostram que os suspeitos estavam juntos no dia do crime, conforme o relato.
Em seu relato, o suspeito descartou a presença de outras pessoas no cenário do crime, mas essa versão está sendo contestada pela Polícia Civil, tendo em vista várias contradições no depoimento dos suspeitos. O delegado titular da Delegacia Especializada de Polinter e Capturas (Decap), Ben-Hur Medeiros, responsável pelo caso, espera a conclusão dos laudos das perícias técnicas feitas pelo Itep e no decorrer das investigações descobrir a real participação dos acusados. “Agora o nosso objetivo é esclarecer toda a verdade. Vamos ver se essa versão contada pelo suspeito é verdadeira e qual o real envolvimento dos acusados nesse crime”, explicou.
G1
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