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sábado, 23 de maio de 2015

Baleia Cachalote Pigmeu é encalhada em Touros/RN.

Na manhã de sexta feira (22) os monitores da ONG-NUMAR, (Organização Não Governamental – Núcleo de Meio Ambiente Renovável) encontraram uma pequena baleia havia encalhado morta na praia do distrito de Carnaubinha que fica há 3 km, da sede do município de Touros/RN, dentro do limite norte da APAR. (Área de Proteção Ambiental dos Recifes de Coral). 

No local, foi constatada pela bióloga Daniela Nascimento, que se tratava de um odontoceto da espécie Kogia breviceps (cachalote pigmeu) de aproximadamente 2,43 metros. O animal estava com: parte ventral e dorsal cortada, Segundo moradores da localidade, disseram que foram alguns pescadores que levaram o pedaço da carne para alimentarem-se. A mesma apresentava sinais de debilidade ou ferimentos leves. 

A equipe da NUMAR, composta pelos monitores ambientais Erivaldo Gomes (Coordenador de Campo) e Gian,Eduardo, elisário, Francisco, Jéssica decidiu, junto com os colaboradores e após consulta ao Projeto Cetáceos da Costa Branca – (Mossoró), que iriam enterrar o animal, para melhor conservação até a equipe cactáceos, chegarem à Touros. 

As equipes da NUMAR e Cactáceos às 15h, já estavam fazendo os procedimentos finais, o resto mortal do animal, foi levado para o laboratório de monitoramento da Biota Marinha no Campus Central da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN em Mossoró. Esse grupo, pertence à ordem dos cetáceos (baleias, botos e golfinhos) e possuem características como presença dentes e apenas um orifício respiratório. Habitam águas costeiras e oceânicas ao redor do globo e seu tamanho pode varia de 1,5 m para a Franciscana a 18 m para o macho adulto do cachalote. 

As orcas e o golfinho-nariz-de-garrafa são as espécies mais conhecidas entre os odontocetos. Cachalote pigmeu A espécie ocorre preferencialmente ao largo da plataforma continental em águas tropicais e temperadas, podendo ser avistada solitária ou em pequenos grupos de até 6 indivíduos. Possuem dieta a base de invertebrados, peixes e cefalópodes e pode chegar a 3,5 m e 410 kg. Existem muito poucas informações sobre a espécie, fazendo com que ela seja classificada como contendo dados insuficientes (DD) para categorização de seu status de conservação. 

Assim, os relatos de encalhes são muito importantes, pois ajudarão os pesquisadores a conhecer melhor as características da espécie e a avaliar seu estado de conservação.

Por, Manoel Luiz (Biólogo – Presidente da NUMAR)

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