AMJUS iniciará projeto ecossocial na área rural de São Miguel do Gostoso apoiado pelo PPP-ECOS, Programa de Apoio à Pequenos Projetos Ecossociais, realizado em parceria pelo Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), um Programa voltado a apoiar alternativas para conservação no cerrado e na caatinga.
O projeto foi criado para apoiar à comunidade do Paraíso através da sua associação comunitária com ações que otimize o processo de gestão da comunidade e da produção da farinha da mandioca gerando impacto ambiental positivo, de uso e conservação da caatinga, combinando o uso sustentável da sociobiodiversidade. O recurso aplicado provêm do Fundo para o Meio Ambiente Mundial (GEF). O projeto representa um benefício direto a de 60 famílias e, inicialmente, uma área de 80.000 hectares de floresta de caatinga conservada, dentro do município, por pequenos produtores sob uso sustentável.
O projeto contribui para o desenvolvimento de alternativas de organização, produção e comercialização que melhorará a qualidade de vida dos comunitários, valorizando e preservando os recursos naturais e gerando conhecimentos para que a comunidade tenha acesso às políticas públicas, seguido de consultoria para a gestão da sua organização comunitária e da produção e comercialização dos produtos, incidindo inclusive num processo de desenvolvimento de turismo comunitário.
Em termos práticos, a comunidade do Paraíso que tem como principal atividade econômica a produção e comercialização da farinha de mandioca, e nesse aspecto altamente prejudicada pelas condições precárias de realização do trabalho, terá sua casa de farinha reformada e adaptada e a manutenção de seus equipamentos, o que viabilizará um processo mais rápido e maior de preparação do produto e a comercialização direta sem atravessadores no mercado local e regional.
Em contrapartida a comunidade já dialoga sobre a ecologia local e já vive o compromisso de fortalecer e ampliar as medidas de proteção e conservação de áreas da floresta de caatinga, bioma de grande riqueza ainda discriminado, contribuindo para a reserva de um dos biomas mais ricos do Brasil.
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Acho lindo o trabalho dessa ONG. Sempre muito organizados.
ResponderExcluirAcho lindo o trabalho dessa ONG. Sempre muito organizados.
ResponderExcluirO pessoal de ONG é sempre muito criativo e apesar de jovens são muito responsáveis. São Miguel do Gostoso e nossa região está de parabéns por um trabalho como esse.
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