As capitais brasileiras têm 370 mil usuários regulares de crack, 14% deles são menores de idade, cerca de 50 mil crianças e adolescentes. O dado foi revelado em pesquisa divulgada nesta quinta-feira (19) pelo Ministério da Justiça em parceria com a Fiocruz.
O levantamento foi feito com base em informações locais, como Secretarias de Saúde, Assistência Social, Segurança, organizações não governamentais e usuários da droga nas 26 capitais e no Distrito Federal e entrevistas com usuários regulares. A pesquisa considera usuário regular de drogas quem fez uso do entorpecente por pelo menos 25 dias nos últimos seis meses. Os pesquisadores aplicaram mais de 32 mil questionários.
Segundo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, é a maior pesquisa sobre crack realizada no mundo.
— Essa é a maior [pesquisa] do mundo sobre o crack feita até hoje. Ela mostra a necessidade da presença do Estado, mostra a necessidade da integração dos órgãos da saúde, segurança, assistência social.
A pesquisa aponta que os usuários têm, em média, 30 anos de idade, mas a maioria dos dependentes tem entre 18 e 24 anos, 78,7% são homens e 80% dos usuários, segundo levantamento, são pretos e pardos.
Cardozo admite que depois dos resultados da pesquisa o programa de combate à droga "Crack, É Possível Vencer" terá que sofrer ajustes.
— Teremos que fazer ajustes nos percursos, o nordeste — região com maior número de usuários - nos mostra questões importantes que têm que ser enfrentadas. Nós vamos fazer ajustes, que seja do ponto de vista territorial ou de integração de outros programas.
Mulheres
Apesar dos homens formarem a maioria dos usuários — 80% — as mulheres consomem o crack com mais frequência. Enquanto homens consomem cerca de 13 pedras por dia, as mulheres usam 21 pedras diariamente.
A pesquisa ainda aponta que as mulheres usam a droga por menos tempo, o tempo de consumo delas é de cerca de seis anos e oito meses, contra sete anos e seis meses observado para os homens.
Cerca de 29% das usuárias de crack trocam sexo por dinheiro e drogas e 44,5% relataram já ter sido vítimas de abuso sexual. Entre as usuárias da droga que participaram da pesquisa, cerca de 10% disseram que estavam grávidas durante a entrevista e mais de 40% das mulheres já haviam engravidado pelo menos uma vez desde que iniciou o uso da droga.
com R7
O levantamento foi feito com base em informações locais, como Secretarias de Saúde, Assistência Social, Segurança, organizações não governamentais e usuários da droga nas 26 capitais e no Distrito Federal e entrevistas com usuários regulares. A pesquisa considera usuário regular de drogas quem fez uso do entorpecente por pelo menos 25 dias nos últimos seis meses. Os pesquisadores aplicaram mais de 32 mil questionários.
Segundo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, é a maior pesquisa sobre crack realizada no mundo.
— Essa é a maior [pesquisa] do mundo sobre o crack feita até hoje. Ela mostra a necessidade da presença do Estado, mostra a necessidade da integração dos órgãos da saúde, segurança, assistência social.
A pesquisa aponta que os usuários têm, em média, 30 anos de idade, mas a maioria dos dependentes tem entre 18 e 24 anos, 78,7% são homens e 80% dos usuários, segundo levantamento, são pretos e pardos.
Cardozo admite que depois dos resultados da pesquisa o programa de combate à droga "Crack, É Possível Vencer" terá que sofrer ajustes.
— Teremos que fazer ajustes nos percursos, o nordeste — região com maior número de usuários - nos mostra questões importantes que têm que ser enfrentadas. Nós vamos fazer ajustes, que seja do ponto de vista territorial ou de integração de outros programas.
Mulheres
Apesar dos homens formarem a maioria dos usuários — 80% — as mulheres consomem o crack com mais frequência. Enquanto homens consomem cerca de 13 pedras por dia, as mulheres usam 21 pedras diariamente.
A pesquisa ainda aponta que as mulheres usam a droga por menos tempo, o tempo de consumo delas é de cerca de seis anos e oito meses, contra sete anos e seis meses observado para os homens.
Cerca de 29% das usuárias de crack trocam sexo por dinheiro e drogas e 44,5% relataram já ter sido vítimas de abuso sexual. Entre as usuárias da droga que participaram da pesquisa, cerca de 10% disseram que estavam grávidas durante a entrevista e mais de 40% das mulheres já haviam engravidado pelo menos uma vez desde que iniciou o uso da droga.
com R7
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