Fotos: Lindauro Gomes
Ao centro, Paulo Davim, que propôs a homenagem
Ao centro, Paulo Davim, que propôs a homenagem
Foi de autoria do senador Paulo Davim (PV) a homenagem ao historiador potiguar Câmara Cascudo, morto há 25 anos, numa sessão solene hoje à tarde no Senado Federal.
Homenagem que contou com a presença do ministro Garibaldi Filho, da governadora Rosalba Ciarlini e da prefeita de Natal, Micarla de Sousa.
“A estatura do grande potiguar e brasileiro, sua brilhante trajetória de vida e sua enorme contribuição à cultura de nosso país justificam plenamente a homenagem. Falar sobre Luis da Câmara Cascudo é para mim um misto de honra, orgulho e até de ousadia. Honra porque não restam dúvidas de que Câmara Cascudo não só fez parte daqueles que se notabilazaram pelos seus grandes feitos. Mas, sobretudo, porque ele foi responsável por notabilizar a pesquisa brasileira, os estudos etnográficos, nossos costumes, nossa cultura, dando equânime valor aos grandes homens que com ele conviveram – aprendendo e ensinando – assim como também valorizando e mostrando ao mundo os gestos mais simples e cotidiano dos homens do chão de terra seca do nosso nordeste. Orgulho - pela unanimidade do reconhecimento do valor deste homem e da sua vasta obra. Ousadia - porque diante de tão grandiosa obra e legado deixados por ele, qualquer tentativa de resumir em poucos minutos o que ele representou na história cultural brasileira, pode soar rasteiro, cérceo de todo o merecimento que lhe é de direito”, disse Davim em seu discurso.
"Eu era menino em Natal, meu pai Tarcísio Maia, era secretário de Educação, e em ocasião de um evento, antes do início da cerimônia, entrou uma figura de paletó, cabelo meio em desalinho, nariz meio encruado, seguido por muitas pessoas. E eu, na inocência de minha meninice, perguntei: quem é? Disseram-me que era ‘Cascudinho’. Aquela imagem ficou na cabeça durante anos”, relembrou o senador José Agripino.
"Cascudo era múltiplo, universal, com um formidável acervo da brasilidade. Ler Cascudo é mergulhar no esplendor criativo e cultural do povo brasileiro", discursou a governadora Rosalba.
Homenagem que contou com a presença do ministro Garibaldi Filho, da governadora Rosalba Ciarlini e da prefeita de Natal, Micarla de Sousa.
“A estatura do grande potiguar e brasileiro, sua brilhante trajetória de vida e sua enorme contribuição à cultura de nosso país justificam plenamente a homenagem. Falar sobre Luis da Câmara Cascudo é para mim um misto de honra, orgulho e até de ousadia. Honra porque não restam dúvidas de que Câmara Cascudo não só fez parte daqueles que se notabilazaram pelos seus grandes feitos. Mas, sobretudo, porque ele foi responsável por notabilizar a pesquisa brasileira, os estudos etnográficos, nossos costumes, nossa cultura, dando equânime valor aos grandes homens que com ele conviveram – aprendendo e ensinando – assim como também valorizando e mostrando ao mundo os gestos mais simples e cotidiano dos homens do chão de terra seca do nosso nordeste. Orgulho - pela unanimidade do reconhecimento do valor deste homem e da sua vasta obra. Ousadia - porque diante de tão grandiosa obra e legado deixados por ele, qualquer tentativa de resumir em poucos minutos o que ele representou na história cultural brasileira, pode soar rasteiro, cérceo de todo o merecimento que lhe é de direito”, disse Davim em seu discurso.
"Eu era menino em Natal, meu pai Tarcísio Maia, era secretário de Educação, e em ocasião de um evento, antes do início da cerimônia, entrou uma figura de paletó, cabelo meio em desalinho, nariz meio encruado, seguido por muitas pessoas. E eu, na inocência de minha meninice, perguntei: quem é? Disseram-me que era ‘Cascudinho’. Aquela imagem ficou na cabeça durante anos”, relembrou o senador José Agripino.
"Cascudo era múltiplo, universal, com um formidável acervo da brasilidade. Ler Cascudo é mergulhar no esplendor criativo e cultural do povo brasileiro", discursou a governadora Rosalba.
O discurso da Rosa
“Senhor presidente, numa velha máquina de datilografia, sem computador, assessores ou secretárias, escreveu sozinho uma obra de 150 títulos, compostos por textos de ensaios, geografia, etnografia, poesias, dentre outros, além de um dicionário. Boêmio, notívago e romântico via o perto e o longe, valorizava a erudição da Sorbonne e o aboio dos vaqueiros”, recitou o potiguar da Academia Brasileira de Letras, Murilo Melo Filho.
“É difícil reverenciar alguém que foi tão ousado e tão grandioso, que resistiu a todos os chamados para partir do Rio Grande do Norte e preferiu continuar em sua cadeira no seu casarão da Junqueira Aires, que continua imortalizada no Instituto Câmara Cascudo”, falou a prefeita Micarla.
O discurso da prefeita Micarla
Também participaram da sessão solene os deputados federais Henrique Alves, Fábio Faria, Sandra Rosado e Paulo Wagner, além da reitora da UFRN, Ângela Paiva, e do presidente da Academia Norte-rio-grandense de Letras, Diógenes da Cunha Lima.
Henrique e Agripino. Atrás a deputada Sandra Rosado e o marido Laíre Rosado
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