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segunda-feira, 4 de março de 2013

Redução da tarifa de energia elétrica alivia bolso do consumidor e tem o maior peso na queda da inflação

Por Emanuel Neri
 
A redução do preço da tarifa de energia elétrica, anunciada pela presidenta Dilma Rousseff em janeiro deste ano, já começa a apresentar resultados positivos. O primeiro deles é a redução do valor das contas – qualquer um pode ver a diferença.

O segundo grande resultado acaba de ser divulgado: a queda da inflação na cidade de São Paulo, de 1,15% em janeiro para 0,22% em fevereiro, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC). E o maior peso nesta redução do índice inflacionário foi exatamente a queda da tarifa de energia.

E lembrem-se que, quando Dilma Rousseff anunciou a redução do preço da tarifa de energia, em cadeia de TV, em janeiro passado, a oposição e a imprensa botaram a boca no mundo condenando a presidenta. Para eles, havia uso político com a medida.

Foi boa ou não a redução do preço da tarifa de energia elétrica? Se você quiser ver este resultado, basta olhar o valor da sua conta nos boletos da sua prestadora de serviços elétricos, que começaram a chegar às residências no mês de fevereiro. 

A redução do preço da energia foi de 16,25% para os consumidores residenciais (na foto, Dilma ao anunciar a queda da tarifa). No caso da inústria, também beneficiada, a redução foi ainda maior - ao pagar menos pela energia, o setor produtivo fica mais competitivo.

Pois, para os partidos de oposição, além do uso político da iniciativa, tratava-se de um péssimo negócio. Tanto é assim que as concessionárias de três Estados governados pelo PSDB – São Paulo, Minas e Paraná – se recusaram a aderir ao acordo.

Foi um tiro no pé dado pelo PSDB e pelos governos destes Estados que se recusaram a assinar o contrato com o governo federal que permitia a redução do preço da energia elétrica. Para a imprensa, parecia até que o mundo ia acabar e o Brasil ia quebrar.

Nem o mundo acabou nem o Brasil quebrou. É que a oposição, ao recusar o acordo para baixar o preço da energia elétrica, optou por privilegiar o lucro dos acionistas das empresas de energia elétrica. Esqueceu-se que a população também era beneficiada.

Mas, apesar da recusa dos três Estados governados pela oposição, Dilma Rousseff manteve sua decisão de reduzir as tarifas de energia, incluindo para a população dos três Estados cujos governadores se recusaram a assinar o acordo com o governo.

Perguntem aos usuários de São Paulo, Minas e Paraná se eles estão ou não satisfeitos com a redução do preço da tarifa de energia. Perguntem também à indústria e ao setor produtivo do pais, também beneficiado com a medida, se apoiam ou não a medida.

Agora, além do resultado que começou a ser sentido no bolso do consumidor e do setor produtivo – todos já pagam menos pelo consumo de energia -, veio a notícia de que a redução da tarifa foi o item que mais pesou na redução da inflação em São Paulo.

A queda da inflação em São Paulo, que é a maior cidade do país, acaba se reproduzindo no resto do país. Pois a alta da inflação em janeiro foi tratada de forma alarmista tanto pela oposição como pelos principais veículos de comunicação do país.

E agora, o que é que se vai dizer sobre a queda da inflação? Lembrem-se que, quando Dilma Rousseff anunciou a redução da tarifa, houve até quem acionasse a Justiça para processar a presidenta por fazer uso político da TV, ao anunciar a medida.

Quem está com a batata quente nas mãos é o PSDB e seu candidato a presidente, Aécio Neves, cujo Estado, Minas Gerais – que ele governou até o final de 2010 e que continua em mãos de seu partido – liderou a resistência contra o contrato das tarifas.

Com que cara Aécio Neves vai se justificar aos eleitores na eleição presidencial de 2014? É por este e outros motivos que o futuro da oposição no Brasil está cada vez mais difícil – e o cenário eleitoral de 2014 cada vez mais favorável a Dilma Rousseff.

Veja, abaixo, links sobre a influência da redução do preço da tarifa da energia elétrica na queda da inflação.


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