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sexta-feira, 4 de julho de 2014

No 'super acordão': "Wilma jogou fora sua coerência e se entregou aos caciques", diz Robinson Faria

Foto: André Correia
Blog Folha de Pedra Grande/RN
Robinson diz que Wilma perdeu a coerência ao relegar o passado de combate aos caciques
Alex Viana - Jornal de Hoje

Aliado da vice-prefeita de Natal Wilma de Faria enquanto esta foi governadora do Rio Grande do Norte e ele, presidente da Assembleia Legislativa, de 2003 a 2010, Robinson afirmou, ainda em sua entrevista, que Wilma perdeu a coerência ao relegar o passado de combate aos caciques tendo se aliado agora a quem sempre combateu.

"Wilma, que no passado tanto combateu os caciques, que desafiava os caciques, mas que, agora, infelizmente, se entregou aos caciques, perdeu o discurso. Ela tinha uma trajetória, ganhou até o nome de guerreira, porque era guerreira e enfrentava os poderosos, enfrentava os caciques, mas agora se entregou aos caciques, se entregou e se compôs com os caciques, que ela sempre combateu. Ou seja, jogou fora todo seu legado de coerência, de ousadia e de coragem", disse Robinson, à rádio 98.

Ao responder a uma crítica de Wilma, que afirmou que ele não poderia criticar o acordão porque também fora aliado de todos, Robinson disse que Wilma é que é a campeã, "já esteve com todos". Para ele, "o 'todos', que Wilma fala, reclama que ela já teve problemas com todos". "Os todos dela é uma coisa meio subjetiva, mas vamos pular esse capítulo aí", afirmou, se esquivando de críticas mais contundentes e sem citar problemas de parentes da ex-governadora com a Justiça.

"Wilma também disse que eu não teria coragem de ser candidato. Que eu tinha medo de ser candidato a governador. O que será que ela tem a dizer sobre isso hoje? Tive coragem, inclusive enfrentando sete governadores, enfrentando o comodismo dela mesma e de outros, que se uniram, achando que a união deles iria sufocar o surgimento de qualquer candidato contra eles. Isso levou ela a achar que eu teria medo, não teria coragem, não seria candidato, de última hora eu iria abrir, e estou aqui candidato, desafiando esse acordão", disse Robinson.

"Se dependesse dessa classe política eu não seria candidato a nada"
Robinson criticou, por fim, a classe política, afirmando que, se dependesse dela, sequer seria candidato. Para ele, Alves e Maias, que se revezam no poder há pelo menos quatro décadas no RN, não aceitam nomes fora os deles no poder. "Se eu dependesse dessa classe política, eu não era candidato a nada. Porque a classe política dominante só quer que seja candidato a governador se for Maia ou Alves. É só olhar a chapa deles. Qual é a chapa deles? Henrique Alves, Wilma Maia e João Maia", ironizou Robinson, mesmo sabendo que Wilma já não é mais oficialmente Maia, desde que se divorciou do ex-governador Lavoisier Maia (PSB).

Para ele, entretanto, o que importa é que "eles" não querem dar a vez a ninguém. "Existe uma união deles que não permite o nascimento de nenhuma nova liderança política. Eu não fui buscar neles a minha candidatura. Eu fui buscar, com humildade, mas com sonho, resistência e ousadia, no meio da rua. Eram as pessoas simples que pegaram na minha mão e diziam: 'Vá em frente, esqueça os partidos grandes, se junte aos pequenos, faça uma aliança e ponha o bloco na rua. Foi isso que fiz", afirmou.

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