Entre 1862 e 1870, período que o historiador Raimundo Nonato chamou de “Ciclo Áureo do Negociante Estrangeiro”, passou por grande expansão comercial.
Segundo o historiador Geraldo Maia, a pecuária não produzia mais riqueza, devido às permanentes estiagens, e Mossoró se adaptou muito bem ao novo período econômico da região, mais mercantil.
Em 1867, o suíço Johan Ulrich Graff, trazido pelas mãos do Vigário Antônio Joaquim – então Deputado Provincial – instalou a Casa Graff, referência no comércio da região. Vieram também grandes comerciantes do Ceará, embalados pelos negócios crescentes na “Praça de Mossoró”.
“O desenvolvimento foi tanto que Mossoró tornou-se empório comercial do sertão potiguar”, ressalta Maia.
Desde então, se sucederam diversas especializações econômicas que garantiram a sua condição de centro regional para onde convergem pessoas de regiões vizinhas. Seu processo histórico apresentou diversas especializações: além da pecuária e empório comercial, extração mineral, agroindústria, extração de petróleo e fruticultura irrigada.
Atualmente, Mossoró cidade faz parte de um dos fenômenos econômicos mais amplos do país: a expansão do consumo no interior, e passa por grande desenvolvimento. Desde o início desta década, o PIB – soma das riquezas – da cidade e a renda média dos habitantes duplicou e a criação de empregos triplicou, tornando-se uma das cidades mais atraentes para investimentos do Brasil.
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