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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Ministro Garibaldi lança Henrique Alves candidato a governador em 2014.


Em entrevista ao Jornal Verdade, da SimTV, nesta sexta-feira, Garibaldi Alves Filho, praticamente, descartou a possibilidade do partido apoiar a futura candidatura do vice-governador Robinson Faria, do PSD. A análise é dada pouco depois de um encontro entre os dois em Brasília, onde Robinson afirmou – e confirmou ao JH depois – a importância de ter o PMDB apoiando sua futura candidatura em 2014. “Ter o apoio do PMDB é fundamental para qualquer candidatura”, afirmou ele a este vespertino.
De qualquer forma, é importante ressaltar que essa possibilidade de rompimento entre PMDB e DEM tem sido discutida tanto pelos políticos da base aliada – e nesse aspecto se adiciona peemedebistas populares, como o deputado estadual Nélter Queiroz – quanto membros da oposição ao Governo Rosalba, como a deputada federal do PT, Fátima Bezerra, que recentemente afirmou que buscaria o apoio dos peemedebistas, caso eles rompessem com o DEM – e esperaria que isso ocorresse até o pleito de 2014.
ROMPIMENTO COM O DEM
Acho que vocês não perdem por esperar e não vão esperar tanto tempo, mas isso vai ser discutido. Não é o rompimento, é a discussão do problema. Hoje eu telefonei para ele e obtive a confirmação de que no dia 10 de maio vai haver uma reunião do PMDB para discutir o momento político, claro, o administrativo também, e esses problemas que discutimos antes, a atuação do governo, os prefeitos vão colocar isso. Pode sair uma definição daí. Pode haver de novo um adiamento. Mas é uma discussão. Para ser muito sincero, eu acredito que vamos ouvir muitas reclamações, primeiro com o que diz respeito ao próprio Governo, e o Governo sabe disso, ele deve ter alguma ouvidoria. Eu não sei é se isso tudo vai transbordar de tal maneira, ter desdobramentos tais (que ocasione o rompimento).
CANDIDATURA PRÓPRIA
Eu diria que o PMDB só tem um, se o PMDB tiver candidato próprio, que é o deputado Henrique. Eu não pretendo ser, não desejo, e Walter eu ainda acho que é cedo. Você (Tulio Lemos) mesmo chamou ele de Waltinho. Para ele ser candidato a governador, você teria que chamá-lo de Walter. Waltinho não pode chegar ao Governo, Walter é que tem que chegar. Mas não vai chegar agora, nem vai ser candidato agora, nem sei se vai ser. E tem aquela coisa que fica como sendo algo de pai para filho. Eu quero afastar de imediato esse estigma de que ele venha a ser lembrado só porque o pai, o primo. Essa coisa de família não deve existir.
APOIO A ROBINSON FARIA
Ele me disse que é candidato. Ele me disse que tem o apoio do grupo oposicionista do Governo do Estado, mas que ele deseja ter o apoio do PMDB e de outros partidos. Eu disse a ele que ele esperasse, como estou dizendo a vocês que espere. Para ser muito franco, eu diria a candidatura própria, e nós vimos quando Hermano foi candidato agora a Prefeito, ela se impõe muito. Então, Robinson é um bom candidato, mas não é o candidato do partido. Para o partido deixar de apoiar o governo, que ainda permanece na base aliada do Governo, a candidatura própria se impõe muito e ele sabe disso. Tenho o maior respeito por ele e acho que ele ainda é uma opção, mas vai enfrentar esse anseio do PMDB de ter uma candidatura própria. E é qualquer partido. Não tem aquele ditado que diz: “Mateus, primeiro os teus?”.
SECA NO RN
Se não fosse essas chuvas de agora, eu diria que estava não preocupado, mas alarmado, porque o quadro era realmente muito difícil. Ainda é. Mas pelo menos tivemos aí um certo alívio porque não apenas os pequenos açudes, mas também as grandes barragens começaram a tomar água, e os níveis já estavam realmente bastante baixos, e isso resultou num desafogo para o produtor, o homem do interior, deve estar sentindo.
COMPROMISSO POLÍTICO
Eu creio que não se deve fazer um julgamento muito severo da classe política, a começar por mim, que estou à frente de um ministério, mas não tenho deixado de receber prefeitos, vereadores, os líderes das classes produtoras agrícolas. O grande desafio é realmente buscar a recuperação da economia. Os rebanhos foram dizimados. Bem, os mais otimistas falam que só foi 30%, há quem diga que foi 50%. Eu até diria que a Secretaria de Agricultura está a dever um levantamento para que se possa proceder um programa de recuperação desse rebanho. O programa do leite, que já estava em uma situação muito difícil, e que tem por trás dele o objetivo de atender ao produtor, não apenas aquele objetivo filantrópico, social, nós tivemos realmente uma dificuldade muito grande.
AÇÃO DOS GOVERNOS DIANTE DO QUADRO DE SECA
Eu diria que com relação ao Governo Federal, eu diria que a maior cobrança deve ser feita – e olhe que eu sou ministro – com relação ao andamento das obras da transposição das águas do Rio São Francisco. Isso deveria ter sido feito com uma agilidade muito grande e sabe-se que isso não foi feito, não chegou água nem no primeiro canal, que traria água até a Paraíba, nem no segundo, que traria água até o Rio Grande do Norte. E realmente até se denunciou irregularidade e tudo isso foi muito triste. Mas há quem diga, como o ministro Fernando Bezerra, a quem cabe a direção desse programa, que isso será reestabelecido e as obras serão retomadas com maior intensidade. Com relação a bolsa estiagem, essas medidas mais emergenciais e paliativas, essas estão chegando. O que é preciso haver uma agilidade muito grande é com relação a perfuração, porque se não há água no solo, há água no subsolo, então é preciso que poços já perfurados – e o que impressiona mais é isso – precisam só ser instalados. Isso caberia ao Estado com apoio de recursos federais.

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